Drex é, de forma resumida, a versão digital da nossa moeda brasileira (Real). A nova CBDC, abreviação de “Central Bank Digital Currency”, (Moeda Digital do Banco Central) é regulamentada pelo Banco Central.
Trata-se de uma moeda de transação digital que visa facilitar as transações de forma rápida e segura. Por exemplo, na compra de um carro é preciso o contrato de compra e venda, o pagamento e a transferência para o novo dono. Com o Drex, a proposta é que a partir de um token (dispositivo eletrônico que serve para armazenar o certificado digital) essas etapas sejam simplificadas em um código exclusivo para a transação (token), quando o comprador faz o pagamento utilizando o código gerado para a transação o carro é transferido automaticamente para o novo dono.
Embora vise facilitar todo o processo, o uso do Drex não será gratuito. Uma vez que o uso do Drex sempre estará atrelado a um serviço financeiro, gerará algum tipo de custo, o qual deverá ser repassado para o consumidor.
Para quem o Drex é indicado?
O Drex é indicado para transações que necessitem de contratos de compra e venda. Por exemplo, compra e venda de carros, casas etc. Com o Drex, todos os trâmites são simplificados (e mais baratos) que os da atualidade: contrato de compra e venda, pagamento do comprador para o vendedor e a transação de transferência de bens.
O custeio com autenticações em cartório para transferências e demais burocracias serão simplificados com o token (código exclusivo com informações de quem está vendendo, quem está comprando, o valor pago e a transferência do bem).
A nova moeda digital estará disponível para uso a partir de 2024, sem data definida pois ainda depende de ajustes técnicos de segurança e regulamentação do Banco Central do Brasil. Quanto aos valores, ainda não se sabe quanto será cobrando em cada transação.
O Drex vai substituir o Pix?
Como visto anteriormente, o Drex servirá para facilitar e baratear os trâmites de compra e venda nas quais exigem transferência de bens. Para transações simples que não exigem contratos de transferências, o Pix continua sendo o mais indicado uma vez que não há custos como no Drex.
Por que o Real Digital passou a se chamar Drex?
Para facilitar o entendimento e deixar a moeda digital mais moderna associando-a a tecnologia, optou-se por mudar o nome Real Digital para Drex. Assim como ocorre com a modalidade de pagamento Pix, um nome moderno que no começo de sua implantação causou estranhamento, mas hoje é bem aceito e, principalmente, usado para facilitar as transações de pagamentos.
Fonte: Banco Central do Brasil, 2023.