As transferência por DOC (Documento de Ordem de Crédito) chegam ao fim a partir de hoje, 15 de janeiro de 2024. De acordo com o Banco Central do Brasil, a modalidade de transferência bancária já está ultrapassada quando comparada às demais opções para transferir dinheiro entre contas correntes.
O que é e como funciona o DOC
DOC é a sigla para Documento de Ordem de Crédito. É um tipo de transferência bancária que permite enviar dinheiro de uma conta corrente para outra, entre instituições financeiras diferentes ou dentro da mesma instituição.
O DOC tem um limite de valor máximo de R$ 4.999,99. Transferências acima desse valor devem ser feitas por TED (Transferência Eletrônica Disponível). As transações via TED são mais rápidas, seguras e não possuem limitações de valores.
O DOC é um processo mais lento do que o TED. O dinheiro só é creditado na conta do destinatário no próximo dia útil, após a confirmação da operação pela instituição financeira.
Para fazer um DOC, é necessário informar os dados da conta do destinatário, como nome, CPF ou CNPJ, banco, agência e conta. Também é necessário informar o valor da transferência e a sua natureza, como pagamento de salário, aluguel ou pensão alimentícia.
O DOC pode ser feito nas agências bancárias, caixas eletrônicos, internet banking ou aplicativo do banco.
Vantagens do DOC
O DOC oferece algumas vantagens em relação a outros tipos de transferências bancárias, como:
- Não há cobrança de tarifa para a realização da operação;
- É possível transferir dinheiro para contas em instituições financeiras diferentes;
- O processo de transferência é simples e rápido.
Desvantagens do DOC
O DOC também apresenta algumas desvantagens, como:
- O prazo de compensação é mais longo do que o TED;
- O limite de valor máximo é menor do que o TED.
Com a popularização do Pix, as outras formas de transferências bancárias estão com os dias contados, visto que enviar Pix é rápido, fácil, seguro e bem mais barato (cobrado apenas para pessoas jurídicas). Logo, o fim da transferência por DOC já era esperado por muitos.
Fonte: Banco Central do Brasil, 2024.